terça-feira, 1 de dezembro de 2015

VALORIZAMOS DEMAIS O DESNECESSÁRIO




Recentemente, mudei de residência. Comentando com uma de minhas Coachees sobre o acontecido, percebi que passei praticamente três dias jogando algumas coisas fora e doando outras. Pude vivenciar de perto o quanto acumulamos coisas desnecessárias, simplesmente por darmos um determinado valor para aquilo. Coloquei o assunto à mesa, como uma oportunidade para que minha coachee fizesse uma análise de sua vida. Perguntei: Você tem acumulado paradigmas desnecessários? E as atitudes velhas que estão cheias de pó (como objetos engavetados)? E os ressentimentos então, como andam? Aqueles objetos, roupas, utensílios velhos ou mimos que valorizamos demais e que são inúteis para o nosso dia-a-dia, podem ser referenciais para os nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações! Vivemos apegados a paradigmas (crenças) que não nos levam a nenhum resultado melhor. Nos apegamos a pensamentos limitantes (que também são crenças) que não nos deixam evoluir. Falamos automaticamente (com base em nossos pensamentos e sentimentos), verbalizando o desnecessário. Por consequência, agimos com base no estoque de referências que temos em nossas vidas. Isso engloba o que aprendemos, nossos valores, princípios, o que achamos ser “certo” ou “errado”, assim como nossos julgamentos sobre fatos, acontecimentos e pessoas. Quero te convidar para uma faxina, não somente em sua residência, mas principalmente em sua casa mental. Nossa mente é associativa. Tudo o que colocamos nela, é o que faremos quase que automaticamente. Sendo assim, avalie-se: meus pensamentos estão me levando a conquistar os meus maiores objetivos? Tenho tido resultados diferentes? Quais pensamentos, sentimentos, palavras e ações limitantes não me deixam realizar mais e melhor? Certa vez, fiz um trabalho comigo por trinta (30) dias para não julgar, criticar ou validar alguém ou algo. Foi uma desintoxicação gigantesca dos meus paradigmas, preconceitos e visões lineares. Simplesmente aceitando os fatos como existentes e pessoas como elas realmente são. O fato de não julgar ou criticar alguém, me mostrou que podemos ter empatia pelas pessoas, por suas falhas e mais, me proporcionou ver as qualidades de tudo e de todos. Estamos em um mês propício para analisar nossas vidas como um todo.  Te garanto que, todos nós, temos pensamentos guardados no fundo do guarda-roupas que podem ser alterados, sentimentos empoeirados que não nos levarão a nada mais. Faça uma limpeza em seu baú da vida.